sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Além das mãos

Os olhos não vêem além das mãos
A dor do vazio não se acalma com a ilusão
A imagem real não se vê na televisão
A festa é o tempo que foi em vão

Se hoje eu ando e sou do mundo
É porque coisas não são como deveriam ser
Daquilo que faz alguém ser visto e reconhecido.
Do que torceu e foi destorcido

Foi o tempo que não esperou
O mundo que gira não percebe a verdade
Hoje sonho apenas porque não vejo onde estou
Vejo aquilo que tem valor: malandragem e vaidade

Caminharam contra o vento
Desfilaram de “cara pintada”
Mas só se consegue... mudar
O que já seria mudado

Julio Cesar Oliveira

Um comentário:

Leo Saoli disse...

Olha... realmente, conseguiram mudar o seria mudado... perfeito!!
A mudança seria natural, por quê cada um quer se sentir o responsável?
Valeu Julio!!