quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

O Abrigo

A certeza desafia, a dúvida desperta

A sede inicia o mal que se espera

O sopro espanta a dor que anuncia

A fome acalma a morte vivida

Solidão que se move a caminho do nada

A razão só discursa no vazio da mente

Animal arrogante não fala e não sente

Desperta o medo e o frio escondido

A lágrima aborrece o santo perdido

Que bala que nada, procuro um abrigo

Julio Cesar Oliveira

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